sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Melhores álbuns internacionais: 7º e 8º, parte 2
Há quem não espere pelos 50 anos ou por uma discografia de 20 títulos para reclamar um estatuto semelhante ao de Caetano Veloso. Chamar-lhe estatuto talvez seja exagero. Mais vale chamar-lhe mania-de-fazer-as-coisas-desta-maneira. Francesinha comme il faut, Olivia Ruiz (na foto) é também um pouco espanholita, deita-se todas as noites em que não anda em digressão com o tipo dos Dyonisos, foi descoberta no Ídolos lá do sítio e - daí o Caetano Veloso - leva três discos de estúdio mais dois ao vivo. Este é o seu segundo de palco, Miss Météores Live, e é do melhor que fez este ano em França, num atípico ano de fraca produção nacional.
Vitorino nunca a cantou, diz-se, mas Janelle Monáe certamente não se importaria. ArchAndroid é uma das estreias mais excitantes dos últimos tempos, de uma mulher feita James Brown ou Prince de smoking, que tem o fogo no corpo, o diabo na voz e um futuro que promete não nos deixar sossegados por cinco minutos que seja. Cheira a lenda na forja. Ou então apenas um disco inspirado de alguém que morrerá aos 27 anos (Janelle, a menina já vai nos 25, cuidadinho...).
8º - Miss Météores Live - Olivia Ruiz
7º - ArchAndroid - Janelle Monáe
GF
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