14 anos e um oceano depois, dois berços de ouro da música (Cuba e Mali) conseguem juntar-se para dar a origem uma nação ainda maior, o AfroCubism. Pesos pesados como Eliades Ochoa, Toumani Diabaté e Djelimany Tounkara compensam o primeiro plano falhado e o tempo perdido, por via da comunicação no meio linguístico intercultural mais apetecido de todos, a música. AfroCubism é como uma reunião de uma grande família que há muito se espalhou por vários continentes.
Se os Sex Pistols mandavam lixar os outros e os Joy Division diziam porque estavam lixados, os Arcade Fire continuam a cantar de alma e coração que não querem estar mais lixados. Este motor de optimismo levou-os a mais um feito, o gigante "The Suburbs" (tematicamente, uma visão da adolescência nos arredores de uma grande cidade texana). E neste caso, contrariando o ditado, a quantidade levou-os a uma maior qualidade... A imensa força de vontade continua a ser uma varinha mágica para o colectivo mais colectivista do rock.
6º AfroCubism – AfroCubism
5º Arcade Fire – The Suburbs
GP
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