Quinzena Temática – produtos da Índia em destaque
Um homem indiano, de quase cinquenta anos, oriundo de boa casta bengali, instrumentista do pouco maneirinho sitar e de formação clássica tem tudo menos o perfil de um herói de um grande festival hippie de rock dos anos sessenta. Mas foi nisso em que se tornou Ravi Shankar, a cobro de uma carreira de solista ascendente que, de oportunidade em oportunidade, de novos caminhos em novos caminhos, de apadrinhamento em apadrinhamento, o empurrou para um estatuto de celebridade bizarro para um músico de uma cultura que aparentemente se situava nos antípodas do mundo pop.
Um homem indiano, de quase cinquenta anos, oriundo de boa casta bengali, instrumentista do pouco maneirinho sitar e de formação clássica tem tudo menos o perfil de um herói de um grande festival hippie de rock dos anos sessenta. Mas foi nisso em que se tornou Ravi Shankar, a cobro de uma carreira de solista ascendente que, de oportunidade em oportunidade, de novos caminhos em novos caminhos, de apadrinhamento em apadrinhamento, o empurrou para um estatuto de celebridade bizarro para um músico de uma cultura que aparentemente se situava nos antípodas do mundo pop.
De bandas sonoras de filmes indianos (incluindo longas-metragens do também bengali Satyajit Ray) para trabalhos para o cinema ocidental, de colaborações com músicos eruditos de topo (como o violinista russo Yehudi Menuhin) às associações com as maiores bandas rock (como os Beatles e os Byrds), Ravi Shankar tornou-se, provavelmente, na primeira grande estrela da world music antes sequer desta designação existir. O seu talento ajudou a espalhar o aroma de caril pelo psicadelismo, popularizando aquele som fino de cordas do sitar em imaginários tão estrangeiros.
Não é novidade nenhuma dizer que Ravi Shankar é o músico indiano mais reconhecido e um dos maiores do mundo vivos.
GP
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