quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Melhores Álbuns Internacionais 2: 16º-20º


Jill Scott (na foto) é, por assim dizer, uma anti-diva. Se a isto juntarmos uma obsessão com a palavra que frequentemente a torna mais íntima de Ursula Rucker – migra, sazonalmente, para terras do spoken word – do que de Beyoncé, percebemos que essa coisa de ser escrava de música apontada ao rabo não é fórmula que lhe sirva (excerto de texto publico no Ípsilon). Quanto a Anna Calvi, a única fórmula que pode ocorrer-nos é a de que Jeff Buckley encarnou numa mulher e a sua música não se perdeu totalmente - o disco de estreia dela, cheira, será melhor do que teria sido o segundo dele. Emmylou Harris, a senhora do cabelo prateado mais belo deste universo, essa deve cheirar a rosas. A sua country continua a ser feita de uma elegância quase impossível. E impossível é também o número de projectos em que se mete o saxofone-tectónico de Ken Vandermark. Side A é só o mais recente e magnífico projecto. DRC Music é apenas isso, um projecto. Damon Albarn, Dan the Automator, TEED e outros que tais foram ao Congo fazer umd isco em cinco dias. E resultou, magnífico, sem roubar a alma a ninguém.

20º – DRC Music – Kinshasa One Two


19º – Emmylou Harris – Hard Bargain


18º – Side A – A New Margin


17º - Anna Calvi - Anna Calvi


16º - Jill Scott - The Light of the Sun


GF

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