sábado, 13 de julho de 2013

Optimus Alive, dia 1, apontamento 1: Deap Vally




A primeira coisa que se pensa do duo californiano formado por Lindsey Troy e Julie Edwards é que Meg White devia pelar-se por tocar nesta banda. E isto porque há um nome que nunca se desprende das canções das Deap Vally, por mais que as suas cabeleiras se possam alvoroçar freneticamente: White Stripes. Porque são voz e guitarra, mais bateria; porque as cordas de Troy escorrem um fuzz pantanoso; e porque a electrificação dos blues são o pão-nosso-de-cada-dia destas duas moçoilas. Mas atrás dos White Stripes escondem-se ainda Joan Jett e Jimi Hendrix. No arranque o Optimus Alive 2013, este foi o concerto que prometendo qualquer coisinha apanhou com um estrondo razoável.

E quem pensar agora que as Deap Vally não são mais do que os White Stripes em trajes femininos interiores, faça por engolir tal ideia. Há uma verdade de intenções e uma forma de despejar distorção e gritar como Rob Halford que pouco têm de cópia. Vally a pena segui-las.
G.F.

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