quarta-feira, 17 de julho de 2013

Optimus Alive, dia 1, apontamento 4: Green Day






Certeza: os Green Day, apesar de tudo aquilo que se lhes associou originalmente, terão do punk - californiano que seja - não mais do que um par de discos nas prateleiras lá de casa. Circular perto do palco do Optimus Alive enquanto Billie Joe e amigos tomavam conta do palco era coisa para esfregar os olhos e desentupir os ouvidos perante aquilo que verdadeiramente soava a um concerto dos Queen ou até dos Status Quo. Será possível pensar em punk de estádio? Fará sentido imaginar que os Green Day são os Bon Jovi que aconteceram às canções cruas de meia bola e força que, nesta vida de estádio, são coisa não para dois/três minutos mas para seis/sete para acolherem todo o tipo de clichés da participação popular?

Dookie já vai longe. Mesmo com "Basket Case" ou "When I Come Around" no alinhamento, aquilo que são hoje os Green Day parece um equívoco. Ou, por outra, parece, na verdade, uma banda que casou e se desleixou, ganhou barriga, ficou preguiçosa.

GF

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